Os participantes serão desafiados a medir a temperatura com termómetros convencionais (termómetro de mercúrio, termopar, termómetro de infravermelho) em objetos de reduzidas dimensões.
A temperatura é uma das variáveis mais fundamentais e importantes na Ciência. Muitos dos processos industriais, científicos e quotidianos dependem da temperatura. Na medicina, por exemplo, um valor de temperatura corporal elevado, ou febre, é um dos sintomas mais básico de infeção viral ou bacteriana. Deste modo, a determinação precisa da temperatura permite detetar doenças em fase precoce de desenvolvimento. As técnicas convencionais de determinação de temperatura apresentam constrangimentos óbvios que impossibilitam a sua utilização em aplicações de dimensões submicrométricas.
Nesta atividade os participantes serão desafiados a estimar a temperatura de objetos de reduzidas dimensões usando métodos convencionais e será demonstrada a necessidade de desenvolver sondas térmicas de reduzidas dimensões para as aplicações tecnológicas mais avançadas.
As capacidades de medição de temperatura à nanoescala constituem um novo paradigma desvendando muita informação que, por outro método, seria totalmente inacessível. Os termómetros moleculares luminescentes podem ser combinados com várias outras funções, como, por exemplo, aquecedores acionados por um campo magnético externo. Estas nanoplataformas multifuncionais são desenhadas para serem facilmente dispersas em solução aquosa, tendo em vista a sua aplicação futura em mapeamento de temperatura com aquecimento magnético simultâneo, em células vivas.